Trecho do livro "Venha Ser Meu Seguidor" (2007) na página 165.
As Testemunhas de Jeová, em suas reuniões semanais, realizam o estudo de livro de congregação, onde fazem uma consideração por perguntas e respostas de algum livro da Sociedade Torre de Vigia. Atualmente, o livro de estudo é a obra intitulada: "Venha Ser Meu Seguidor", esta foi lançada na série de Congressos de Distrito 'Siga à Cristo' em 2007.
No estudo desta semana, encontra-se uma curiosa afirmação sobre a classe do "escravo" (ou Corpo Governante) no livro de estudo. Afirma-se na página 165 que essa classe de pessoas tem providenciado "alimento" desde o primeiro século EC (veja na imagem acima). Mas quão verdadeira é esta afirmação do livro?
Bem, seguindo a interpretação das Testemunhas de Jeová, realmente, naquele primeiro século havia (segundo a Bíblia) um grupo de pessoas que forneciam "alimento espiritual". Entretanto, essa classe serviu fielmente por apenas 100 anos (ou seja, até 100 EC) com a morte de João, o último dos apóstolos. Após a morte de João - dizem as Testemunhas de Jeová - "deu-se início à uma grande apostasia, e o verdadeiro cristianismo desapareceu aos poucos."
Foi somente na década de 1870 (segundo elas), que o verdadeiro cristianismo começou à ser restaurado, quando Charles Taze Russell e seus associados deram início à um grupo de estudos bíblicos. Surgem então os Estudantes da Bíblia, e posteriormente as modernas Testemunhas de Jeová.
Portanto, não é verdadeira a afirmação de que a classe do "escravo" está em atividade desde o primeiro século EC, como diz o livro. Segundo as próprias crenças das Testemunhas de Jeová, a humanidade esteve mais de 1800 anos sem uma classe do "escravo" para lhes fornecer alimento espiritual.
Acho que o irmão deixou de levar em concideração uma coisa. Que, mesmo que as coisas tenham acontecido assim, como o irmão relatou, existiram homens e mulheres, como Martinho Lutero, por exemplo, que, embora não viveu nos períodos mencionado pelo irmão e sim entre o período dos 1800 anos intermediários, eram conciderados como o 'escravo fiel e discreto', como poderá ler isso em alguma publicação bíblica que já li.
ResponderExcluirWandrey
Olá Wandrey,
ResponderExcluirSim é verdade, a Sociedade cita alguns exemplos de pessoas que poderiam ter composto o "escravo" nesse período de tempo de 1800 anos. Martinho Lutero é um dos exemplos, como você citou.
Mas ela não pode afirmar isso com certeza, pois como sabemos, apenas pessoas ungidas podem compor a classe do "escravo", e de fato, ela não tem como saber se estas pessoas eram realmente "ungidas pelo espírito de Jeová".
De toda a forma, admitindo que tenham sido, continuam sendo vários os períodos de tempo sem a atuação dum Corpo Governante provendo fielmente "alimento" no tempo apropriado.
É possível ver algo estranho nisso quando comparamos com o registro bíblico das palavras de Jesus, de que o "Joio" [a apostasia] e o "Trigo" [o verdadeiro cristianismo] deveriam CRESCER JUNTOS, até o final da colheita." - Mateus 13:30.
Um abraço,
Estudante.
Então simples: quando não havia membros para se alimentarem, tampouco haveria necessidade de alimentos.
ResponderExcluirIrmão, devemos é compreender o relato do Gênesis e o redescobrir.
Wandrey
PS: Eu estou fazendo exatamente isto, redescobrindo o que o Gênesis realmente diz. Estou deixando de crêr nos ensinos que 'gostaríamos' que fosse verdade para entender e aceitar as verdades realmente verdades.
5 de maio de 2011 11:44